Chega p ra la!

Porque é que há quem consiga tirar o melhor de nós e há quem faça exactamente o oposto? É dos primeiros que nos devemos rodear, mas nem sempre nos podemos descartar dos segundos!! A chatice é quando algumas pessoas tiram um pouco de cada!

Creio que me consigo olhar “de fora”! Abstrair-me, ser fria e, com imparcialidade de cientista, anotar pormenores e resultados, analisando-me, pelo menos nos aspectos mais relevantes.
Hoje sou um magnífico espécime representante do “Mau Feitío”! Notem que não é mau humor! Esse também ocorre, mas reveste-se de apatia. É curioso que algumas pessoas que me conhecem acham que estão a ler o blog errado, que não posso ser eu! Outras, infelizmente, conhecem este meu lado.
Nesta fase, a que a minha mana chama feze, não me podem dizer nada que respondo com as famosas “sete pedras na mão” (mas porquê 7, isso cabe mesmo tudo na mão?)! E se tentam fazer piadas ainda por cima, do género “deves estar com o período” ou, a que mais me irrita, “isso deve ser falta de sexo”, arriscam-se a receber o sempre bem educado “e se fosses pó caralho?!” (nota: versão para pais e gerações acima “faz lá de conta que eu não existo!”)

O que nos devemos perguntar é, qual a causa do Mau Feitio? Creio que é como uma doença que só se manifesta quando o sistema imunitário está enfraquecido! Eu bem tento combatê-lo, mas está-me no sangue.
Como o apanhei?! Não é genético, isso vos garanto! Mas o meu tem um elevado cariz familiar! É triste que a minha família seja o que mais prezo neste mundo, mas seja simultaneamente um factor adjuvante à manifestação do “mau feitio”.
Acho que a minha irritação advém de comportamentos (conjunto de acções observáveis, resultantes da experiência individual anterior) e atitudes (forma de proceder, momentaneamente) , dos quais discordo, de outros membros do clã (ou membros que “tenho” de considerar como pertencentes), aliados à minha paciência reduzida.
Sabemos que a verdade, ainda que a sua importância tenha penosamente decrescido nos últimos séculos, é um valor que deve fazer parte da lista de princípios de cada um, no entanto nem sempre pode ser enunciada, por questões “politicamente correctas”.

Mas uma verdade vos digo, as musiquinhas românticas ali do “Fantasma da Ópera” não ajudam em dias como este. Só apetece gritar “mas ó amigo, quem é que vai acreditar nessas estórias?!?”

Bem, já estão avisados, eh eh!
Com jeitinho conseguem quase tudo de mim, raramente me vêem chateada, mas não me queiram ver!!!