Monday, May 21, 2007

(resposta a tana) "I do!"




“Nas suas diversas versões, muitos de nós já sentiram que eram definitivamente amados, incondicionalmente aceites, que viviam relações em que o outro, por mais que acontecesse, estaria sempre lá.
Algumas vezes até esta escolha relacional para a vida inteira fez-se abaixo das expectativas iniciais. Ficar com ele ou ela foi nestes casos determinado pela ideia de que o outro “me ama muito”, “é estável e fiável” e, mesmo não sendo a criatura sonhada, permitia seguranças únicas e certezas definitivas.”
in "Guia de sentimentos prováveis", Isabel Leal

posse e perda





“Vivemos num mundo em que a afirmação individual dos sujeitos se faz pelo que têm.
Não basta ser inteligente, bonito, elegante, simpático, espirituoso, culto, desembaraçado, divertido, ou tudo isso em pacotes condensados. (...)
Dinheiro, 1 título, um cargo, um nome...N ter é o mm k n ser. Logo não ter qualquer coisa com jeito, qualquer coisa que os outros reconheçam e avaliem como boa ou desejável, é a desclassificação suprema.
(...) chega-se a 1curioso fenómeno (...) que é o de “ter” pessoas.

O problema desta expansão possidente não está na aquisição mas na perda. Ninguém gosta de perder o que quer que seja.
(...) e mais difícil ainda assumir que se quer alguém pelo que ela significa do que pelo que ela é, embrulha-se tudo na designação genérica de amor e diz-se e acredita-se que se sofre por amor. Que continua a dar para tudo.”

“ Não só não se perdoa ao outro o abandono como não se arranja mecanismos de compreensão e, muito mais grave, fica-se num impasse de sofrimento, em que se recusa a aceitação de uma perda que é imposta.(...) O triste , o absolutamente triste, de tudo isto, é que o amante abandonado na sua recusa de aceitação torna-se um ser indescritível. Ameaça, rebaixa-se, persegue, chora, impõe-se, suplica, diz mal, diz bem, diz que mata, diz que morre, chantageia, pede perdão.”
(Esta passagem lembra-me alguém... ☹ . Nestes momentos valorizo ainda mais o Marino por me ter compreendido na decisão de terminarmos e por não fazer “filmes”!)
in Guia de sentimentos prováveis, Isabel Leal

Tuesday, May 15, 2007

Mudanças... nao, nao e de casa!




Eu tinha qq coisa p vos dizer... mas ando meia desorientada eh eh
Ora portanto, tinha a ver com mudança...
Penso que a questão filosófica "porque viemos ao mundo?" tem várias respostas!! Creio que temos variadas funções nesta vida, para com a nossa pessoa e para com os outros... Temos de definir o nosso ideal e tentar agir no sentido de o alcançar! Cada um com as suas idiossincrasias, mas todos com um objectivo!
Desta forma, a mudança tem de operar para nos tornarmos melhores, mas mudar não é fácil! Implica reconhecimento e um esforço para contrariar o que não está bem.
Se reconhecermos que mudar é complicado, apercebemo-nos que também o será para outrém! Voltando às nossas missões, temos o dever de alertar os que nos são próximos, quando estes se afastam do melhor, e ajudá-los nessa mudança! O busílis (palavra horrorosa) da questão reside naquilo que achamos ser o melhor!! Pois o que parece melhor a uns, não parece a outros! E de boas intenções, está o inferno cheio!
A mudança surge frequentemente associada à evolução, ao amadurecimento! A aceitação, a estagnação, são para mim sinais de conformismo, preguiça, cobardia e de falta de inteligência!
Vale a pena esperar que alguém mude? Temos o dever de esperar? Temos o direito?
À partida temos de aceitar as pessoas como elas são! Se não são aquilo que esperamos, se não correspondem ao que queremos, então não vale a pena criar laços! Não temos de nos dar com todas as pessoas! Por alguma razão existem os cliques, as empatias, as antipatias, as embirrações... Não podemos esperar, muito menos exigir, que mudem! Por outro lado, temos o dever de as encaminhar para o melhor, de não desistir quando ainda nem se tentou... E agora?!?!

Thursday, May 10, 2007

Eyes wide shut





Ora cá vai mais uma das minhas teorias....
se os olhos são o espelho da alma penso que quando os olhamos devemos sentir um certo conteúdo! não, não vou cantar "teus olhos castanhos..." lol
Para mim olhos Castanhos são cheios, são vivos, são fortes e seguros (apesar de vulgares, reconheço) . Verdes são sonhadores, primaveris, dão vontade de percorrer infinitamente... Azuis... se forem escuros, podem-se revelar autênticas obras de arte ... claros, inspiram-me medo, desconfiança, frio, vazio... Confesso que não consigo encarar um Husky Siberiano!! :)
Quaisquer variações às cores mencionadas, são raridades e como tal, devem ser comtempladas!
Mas todas as teorias podem ser contestadas;) ;) E tudo depende do olhar, não da simples cor da íris!!

kiss tana, pelo título

Wednesday, May 9, 2007

Branco renda ou Branco Paris?!?





Sabem que me dá mais para a veia poética quando estou em baixo... no entanto acho que o meu pobre blog já merece que o reanime!
Tirando uma sensibilidade aqui, uma nostalgia ali, por estar quase a deixar a minha adorada Évora, e tudo o que esta implica, a vida até me corre bem!

Deixo-vos portanto com um episódio "Ita na Ovibeja, parte II"... a I não conto ;)
Era uma vez, uma menina chamada Ita que foi passear com as amigas à Ovibeja! Preocupando-se com futilidades, sim às vezes dá-lhe para isso, adaptou o seu look ao local que ia frequentar e às pessoas que contava encontrar. No final da noite, extenuada e com os seus pés doridos, Ita decide descalçar-se e exibir as suas meias às risquinhas. Não é que ela seja dada a vergonhas... mas once in a while...
Foi aí que uma voz segura lhe disse: -"as meias até são giras, mas temos mesmo de gostar de vocês pelo vosso interior"....

episódio "pulga tem um aniversário"
Inêsinha tinha uma festa e quase faz birra quando a Vó Mi surge com um vestido de ganga, blusa às riscas rosa e verde e collants iguais! "Mas Vó isto fica-me horrível"; "Não fica querida, estás linda!"; "ó Mi isso é porque estás a ver-me por dentro"...lol
A tia lá lhe diz, entre risos disfarçados, "A minha mãe vestiu-me até aos 15, a tia também não gostava, mas não foi por isso que perdeu bons amigos"... lá se convenceu!

"Ita e amiga vão ao café"... mas combinado com a devida antecedência (2h), para dar tempo para os preparativos!!!


Em suma, acho que uma madeixa aqui, uma unha ali, um vestido acolá não fazem mal a ninguém, desde que não adquiram demasiada importância.

É claro que os meus amigos vão dizer, mas porque raio foi ela escrever isto? Sabe perfeitamente que não ligamos a isso!! Só assim para ir para a noite e e e .... É por isso que vos adoro amigos! ;)